Tarde demais
26 de setembro de 2012
Lagrimas secas desceram internamente no meu olho
Em passos lentos passará pela garganta
causado uma queima horrível
Sentirei vontade de me jogar de algum penhasco.
Não me entrego, logo venço.
Mais a lagrima seca insiste em passear em meus órgãos
E atinge meu coração
Há um disparo de dor
Eu penso em tudo, mais não me movo pra nada
E acabo deixando a merda acontecer.
Me entrego, faço loucuras
E minha lagrima vai me matando a cada dia que passa.
Chega um momento que nem ligo mais pra vida
E assim sigo morrendo a cada dia
como se nada me importasse mais.
Manias esquisitas me aparecem
Me sinto mal por se algo novo
mais logo, vira um habito
e eu não vivo sem.
Sem medo, assim eu enfrento tudo
Até pena, compaixão, coisas que tinha no coração
não é mais preocupação pra mim.
Já não fujo mais de mim
minha voz soa como um alto-falante
E nada mais me envergonha.
Me chamam de louco, eu sorrio
Me chamam de doente, eu sorrio
Dizem que vão me matar, nem me mexo.
A vida segue morta desse jeito
E nada mais faz sentido
nesse mundo imundo.
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